O movimento de expular o gringo com burocracias desnecessárias enquanto trabalha em um serviço estatal é o modus operandi do governo Lula, e nem o WhatsApp escapou. Após o Ministro do STF Alexandre de Moraes banir o X, antigo Twitter, do Brasil, o desenvolvimento de uma rede social nacional segue seu curso. A informação é da Revista Veja.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) anunciou uma licitação para contratar um serviço de mensagens por celular. De acordo com o presidente da agência, Ricardo Capelli, a nova plataforma será semelhante ao WhatsApp.
Contudo, assim como tudo que é estatal, o WhatsApp terá uma lenta evolução e limitações. Será um serviço corporativo, inicialmente limitado aos servidores da própria ABDI. O sistema funcionará como um projeto piloto. E, futuramente, poderá alcançar todos os órgãos federais.
Além do WhatsApp, um movimento semelhante aconteceu com a Uber estatal, ou Mobizap. Contudo, o aplicativo foi na esfera municipal, um lançamento da prefeitura de SP. Com uma avaliação de 2,1 estrelas de 5 na Play Store, e mais de 1.900 avaliações, o Mobizap é um fracasso. Após estrear em março de 2023, o aplicativo completou cerca de mil viagens nos seu primeiro ano de operação.
Após isso, uma série de novas medidas aconteceram para regular a Uber no Brasil. Entre elas, a exigência para que a empresa mantivesse um vínculo empregatício com os motoristas, o que aumentaria a carga tributária deles.
WhatsApp do Governo Lula surge em momento delicado
Do mesmo modo, o novo serviço de mensagens do governo federal surge em um contexto delicado, para dizer o mínimo. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) bloqueou o X, antigo Twitter, no Brasil.
A medida aconteceu em meio a uma disputa do judiciário com o X, do bilionário Elon Musk. Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão completa da rede X no Brasil, devido ao descumprimento de ordens judiciais por parte de Musk.
Até o momento, a ABDI já recebeu o interesse de mais de dez empresas brasileiras dispostas a desenvolver essa plataforma corporativa. Capelli destaca a importância de um sistema totalmente nacional.
Ele afirmou que a preocupação com a segurança das comunicações não se trata de paranoia ou teoria da conspiração. Justificou isso ao dizer que já ocorreram diversos casos de quebra de sigilo de mensagens.
Capelli também enfatiza que o objetivo não é banir as plataformas de mensagens já existentes, mas sim criar uma alternativa segura e que “promova a soberania nacional.”
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