O que Bill Gates, Elon Musk, e Mark Zuckerberg têm em comum, além de figurarem no topo da lista dos mais ricos do mundo? Pois os três compartilham de uma estratégia simples, mas poderosa, à qual você também pode aderir: a regra das cinco horas. Ficou curioso? Saiba mais abaixo.
O que é a regra das cinco horas?
O escritor americano Michael Simmons foi quem popularizou a regra das cinco horas. Essa abordagem visa à prática constante do aprendizado ao longo da vida. Assim, para atingir esse objetivo, você deve reservar cinco horas semanais para atividades de desenvolvimento pessoal e profissional.
A essência da regra é simples; cumpri-la, porém, não é fácil. O objetivo é dedicar uma hora por dia, durante cinco dias da semana, para adquirir novos conhecimentos e aprimorar habilidades. Porém, ao contrário de uma formação acadêmica formal, essa prática é autodirigida e flexível, permitindo que os profissionais escolham o que aprender.
Embora a regra das cinco horas tenha sido amplamente adotada por nomes influentes, ela é acessível a qualquer pessoa interessada em melhorar suas capacidades. O compromisso com o aprendizado pode ser o diferencial que coloca um profissional à frente em um mercado super competitivo.
Pilares da regra das cinco horas
A regra das cinco horas conta com três pilares: leitura, reflexão e experimentação. Cada pilar desempenha um papel fundamental no processo de aprendizado.
Leitura
A leitura é o ponto de partida da regra das cinco horas. Bill Gates, por exemplo, lê cerca de 50 livros por ano, com foco em temas que ampliem suas perspectivas de mundo e negócios. O objetivo, entretanto, não é a quantidade, mas a qualidade da leitura.
De acordo com um artigo da Harvard Business Review citado por Simmons, “o fundador da Nike, Phil Knight, reverencia tanto sua biblioteca que nela você tem que tirar os sapatos e fazer uma reverência”.
Oprah Winfrey credita aos livros grande parte de seu sucesso: “Os livros foram meu passe para a liberdade pessoal”.
Porém, esses três não estão sozinhos. Ou seja, segundo o criador da regra das cinco horas, vale considerar os hábitos extremos de leitura de outros empreendedores bilionários:
- Warren Buffett passa de cinco a seis horas por dia lendo cinco jornais e 500 páginas de relatórios corporativos;
- Mark Zuckerberg lê pelo menos um livro a cada duas semanas;
- Elon Musk cresceu lendo dois livros por dia, de acordo com seu irmão;
- Mark Cuban, dono minoritário da equipe de basquete Dallas Mavericks e presidente da HDNet, lê mais de 3 horas por dia;
- Arthur Blank, cofundador da Home Depot, lê duas horas por dia;
- O empreendedor bilionário David Rubenstein lê seis livros por semana;
- Dan Gilbert, bilionário self-made e dono do Cleveland Cavaliers, lê de uma a duas horas por dia.
Reflexão
O segundo pilar da regra das cinco horas é a reflexão – a ideia aqui é transformar a leitura em aprendizado real. Assim, muitos adeptos da abordagem utilizam diários de reflexão ou mesmo discussões com colegas para solidificar suas novas ideias e gerar insights. Esse processo ajuda a transformar informações em estratégias práticas para a vida pessoal e profissional.
Experimentação
Por fim, vem o terceiro pilar: a experimentação. É o momento de colocar o que foi aprendido em prática. Nesse estágio, encara-se os erros como oportunidades de aprendizado. Isso é considerado uma característica vital para o sucesso de muitos empreendedores.
Musk, por exemplo, é famoso por testar novas abordagens em seus empreendimentos, o que lhe permite estar à frente em termos de inovação.
Regra das cinco horas: como colocar em prática
De acordo com Michael Simmons, há apenas três passos que você precisa seguir para criar seu próprio ritual de aprendizado:
- Encontre tempo para ler e aprender, mesmo se estiver muito ocupado e sobrecarregado;
- Seja consistente em usar esse tempo “encontrado” sem procrastinar ou cair na distração;
- Aumente os resultados que você recebe de cada hora de aprendizado usando estratégias comprovadas que ajudam você a lembrar e aplicar o que aprendeu.