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A Warner Bros. Discovery reportou um prejuízo de US$ 9,98 bilhões no segundo trimestre de 2024, aumentando em mais de oito vezes as perdas registradas no mesmo trimestre do ano passado.

Diluído por ação, o prejuízo foi de US$ 4,07 — bem maior que o previsto pelos analistas consultados pelo Fact Set, de perdas de US$ 0,47.

Segundo a companhia, o prejuízo foi influenciado por uma baixa contábil não monetária de US$ 9,1 bilhões. A baixa foi desencadeada pela queda no valor de suas redes lineares, que incluem canais como Turner e Discovery, e está relacionada à contínua fraqueza no mercado de publicidade linear nos Estados Unidos e à incerteza relacionada à renovação de direitos de afiliados e eventos esportivos, incluindo o campeonato da NBA.

O presidente da companhia, David Zaslav, disse que a empresa está reexaminando suas parcerias existentes de televisão linear e buscando novas oportunidades de pacotes para tentar colocar o serviço de streaming Max em mais dispositivos dos consumidores a uma fração do custo de aquisição.

No trimestre encerrado em junho, a empresa totalizou uma receita de US$ 9,71 bilhões, queda de 6,22% ante o mesmo período em 2023.

As despesas e custos somaram US$ 19,92 bilhões, alta de 76,8% em termos anuais.

Na mesma base de comparação, o resultado antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 16%, para US$ 1,79 bilhão.

A receita dos estúdios foi de US$ 2,44 bilhões, recuo anual de 5%, da mesma forma que o Ebitda ajustado caiu 31%, totalizando US$ 210 milhões.

No segmento de canais, que inclui a TNT, CNN, TLC, Discovery, Food Network e mais, a Warner obteve US$ 5,27 bilhões em receita, retração de 8% na base anual. O Ebitda desacelerou 8% neste trimestre, totalizando US$ 1,99 bilhões.

Em streaming — HBO, Max e Discovery+ — a receita caiu 6% em relação ao segundo trimestre de 2023, totalizando US$ 2,56 bilhões.

Por volta das 17h21 (de Brasília), as ações da Warner recuavam 8,04%, cotadas a US$ 7,09, na Bolsa de Nova York (Nyse). No pregão regular, os papéis avançaram 1,85%, cotados a US$ 7,71.

Com informações do Valor Econômico

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