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Os futuros de petróleo fecharam com ligeira alta nesta quarta-feira (2) depois de abrirem o dia subindo com força, ainda sob impacto dos ataques do Irã a Israel ontem, quando os futuros chegaram a disparar 5% durante o dia. Porém, informações dos estoques dos EUA e da reunião do comitê da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) fizeram com que as cotações fossem reduzindo os ganhos ao longo do dia diante da expectativa de um superávit na oferta.

No fechamento, o contrato futuro de Brent, a referência mundial, para dezembro subiu 0,43%, a US$ 73,90 por barril, enquanto o petróleo WTI, a referência americana, para novembro avançou 0,38%, a US$ 70,10 por barril. Mais cedo, as cotações subiam mais de 3%, diante do temor de uma escalada no conflito do Oriente Médio.

A alta do petróleo devido às crescentes tensões no Oriente Médio deve ter um impacto limitado nas tendências de preço de médio a longo prazo, já que os traders continuam se preocupando com a desaceleração da demanda global e o excesso de oferta no ano que vem, de acordo com Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank.

Em reunião realizada nesta quarta-feira, os dirigentes da Opep decidiram manter a política do cartel inalterada, incluindo um plano de começar a aumentar a produção em dezembro, o que deixa os investidores temerosos com a possibilidade de um novo superávit. A expectativa é de que os membros da Opep comecem a aumentar a produção em 180 mil barris diários em dezembro como parte do plano de desmontar gradualmente a redução voluntária de produção de 2,2 milhões de barris diários até novembro de 2025.

A pressão veio também dos estoques de petróleo dos EUA. Segundo o Departamento de Energia (DoE), os estoques americanos subiram 3,89 milhões barris na semana passada, totalizando 417 milhões. A expectativa era de uma queda de 500 mil barris.

*Com informações do Valor Econômico

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