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A presidente da costuma revisar os preços do QAV no início de cada mês.

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A companhia anunciou a redução de 9,1% no QAV, um decréscimo aproximado de R$ 0,34 /litro. No ano, há queda acumulada de 16,4%, recuo médio de R$ 0,67 /litro em relação ao preço de dezembro de 2023. No comparativo desde dezembro de 2022, houve uma redução acumulada de 32,8%, o que equivale a um decréscimo de R$ 1,66 /litro.

Questionada sobre os planos para diesel e gasolina, a executiva afirmou que ambos acumulam queda de cerca de 30% em comparação aos valores vigentes em dezembro de 2022, no governo anterior. “Olhamos o tempo todo para preços de combustíveis, é um trabalho permanente. Toda vez que entendermos que é possível reduzir preços, vamos fazer”, afirma. “Isso prova que fazemos dinheiro respeitando e tendo empatia com a sociedade brasileira”.

Chambriard lembrou que, quando foi questionada sobre o assunto, no âmbito dos resultados do segundo trimestre no início de agosto, que a companhia estava perdendo fatia de mercado: “Se estávamos perdendo levemente preço de share, como íamos aumentar preço de combustível?”.

Aumento da oferta de gás

Magda Chambriard voltou a falar sobre o compromisso de sua gestão em aumentar a oferta de gás ao mercado. Segundo a executiva, um poço no campo de Roncador, na Bacia de Campos, deve começar a produzir no ano que vem, e a estimativa é de produção de 1,7 milhão de metros cúbicos de gás por dia.

“Estamos rejuvenescendo o campo de Roncador. É um campo de petróleo, mas tem um único poço fechado que deve produzir 1,7 milhão de metros cúbicos de gás por dia. Essa é uma das iniciativas para buscarmos gás a curto prazo”, esclareceu. “Não há conflito entre avanço de descarbonização e exploração de petróleo”, acrescentou.

A presidente da Petrobras disse, na noite de ontem (25), em entrevista à Agência Eixos, que a aceleração da transição energética seria um “lobby dos países de primeiro mundo”. Questionada nesta quinta-feira, Chambriard diz que essa visão não muda a perspectiva de a estatal investir em iniciativas de baixo carbono.

“Os países farão a transição energética em diferentes velocidades. O Brasil é campeão nessa questão”, afirmou. A executiva disse que a companhia não planeja reduzir ritmo de investimentos na área.

Margem Equatorial e novo plano estratégico

“Quero destacar que não há conflito entre o avanço da descarbonização e a exploração de petróleo. Muitos me perguntam como fica a Margem Equatorial brasileira. Eu me empenho em dizer que o esforço que temos lá não conflita com essas ações”.

Chambriard disse que o próximo plano estratégico, 2025-2029, deve ser anunciado em novembro: “Investimento ainda não está definido”.

*Com informações do Valor Econômico

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