O morning call indica que hoje todas as atenções do mercado voltam-se para duas decisões de juros. Tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.

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As decisões, no entanto, devem ser diferentes. O Federal Reserve, o banco central norte-americano, deve iniciar uma trajetória de queda dos juros E o Comitê de Política Monetária (Copom) deve começar um processo de aumento da Selic.

Então, será a primeira reunião do Copom desde que Gabriel Galípolo foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Banco Central a partir do próximo ano. Galípolo é palmeirense roxo e economista heterodoxo, como mostra este perfil publicado pela Inteligência Financeira.

Dessa forma, vamos acompanhar como fecharam as bolsas nos Estados Unidos e Brasil.

Morning call e o fechamento em São Paulo

O Ibovespa encerrou o pregão em leve queda de 0,12%, aos 134.960 pontos.

O recuo de ações como Petrobras, Vale e bancos manteve o Ibovespa no campo negativo ao longo da sessão. As ações ordinárias da petroleira recuaram 0,61%, a R$ 40,52, enquanto as ações preferenciais caíram 0,46%, a R$ 37,04.

Na mínima intradiária, o índice chegou a 134.180 pontos. Já na máxima, o Ibovespa bateu os 135.118 pontos. O volume financeiro do dia no índice foi de R$ 12,1 bilhões.

E as bolsas nos Estados Unidos?

Depois de uma manhã de ganhos firmes reagindo aos dados fortes de varejo dos Estados Unidos, os principais índices acionários de Nova York encerraram o dia próximos da estabilidade, mas ainda com leve viés de alta.

Assim, os agentes se preparam para o anúncio da decisão do Federal Reserve (Fed), que sai amanhã.

No fim da sessão, o mercado precificava 35% de chance de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa do Fed amanhã e 65% de corte de 0,50 ponto percentual, segundo os futuros do Fed Funds, compilados pelo CME Group.

O índice Dow Jones teve queda de 0,04%, a 41.606,18 pontos; o S&P 500 subiu 0,03%, a 5.634,58 pontos; e o Nasdaq avançou 0,20%, a 17.628,06 pontos. O S&P 500 chegou a bater seu recorde intradiário, atingindo 5.670,81 na máxima do dia.

As ações da Intel foram um dos destaques do dia, fechando em alta de 2,65%, depois que o CEO da companhia disse que a empresa cortaria mais custos e separaria ainda mais suas operações de fabricação e design de chips.

Outro destaque foi a Microsoft, que ganhou 0,88%, após elevar seus dividendos e informar que compraria de volta até US$ 60 bilhões em ações.

Com informações do Valor Econômico

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