A Enel São Paulo teve lucro de R$ 330,2 milhões no terceiro trimestre, alta de 58,6% na comparação anual. As receitas da distribuidora de energia elétrica, responsável pelas operações na cidade de São Paulo, chegaram a R$ 5,41 bilhões entre julho e setembro, crescimento de 12,7% sobre o mesmo período de 2023.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 1,04 bilhão, aumento de 13,3% no ano, em decorrência de maiores margens no período, com aumento de venda de energia no curto prazo e menor nível de custos e despesas operacionais.
Os custos de serviço e despesas operacionais da Enel São Paulo chegaram a R$ 4,62 bilhões no terceiro trimestre, alta de 12,6% no ano. Os custos não gerenciáveis, relacionados à energia aumentaram 10,7%, enquanto os gerenciáveis, como pessoal e materiais, subiram 16,9%.
O resultado financeiro da companhia foi negativo em R$ 303,9 milhões, redução de 28,8% na comparação anual, apoiada na redução do volume de dívida e dos menores juros acumulados no período. A dívida líquida da empresa subiu 9,9%, a R$ 6,83 bilhões. A alavancagem subiu de 1,51 vez para 1,66 vez.
Os investimentos da Enel São Paulo aumentaram 54,4% no ano, a R$ 574,4 milhões, voltados principalmente para atividades de manutenção e qualidade da rede, crescimento e novas conexões. Eles destacam que pretendem investir R$ 6,2 bilhões entre 2024 e 2026 na concessão.
Os resultados do terceiro trimestre não incluem os efeitos dos eventos climáticos de outubro, mas a empresa ressalta as ações que vem realizando para enfrentar a situação, que incluem o aumento de 24% em sua força de trabalho nos últimos 12 meses, um processo que deve continuar até o ano que vem.
A empresa reitera que 3,1 milhões de clientes foram afetados pela ventania de outubro, 39% da sua base, mas que 2,4 milhões deles foram restabelecidos em pouco mais de 24 horas após o evento. Até o momento neste ano, já realizou 460 mil podas, 41% acima do ano todo de 2023.
*Com informações do Valor Econômico