Os juros futuros iniciaram a sessão desta quinta-feira em alta modesta, mas suficiente para que diversos vencimentos nos vértices intermediários e longos da curva a termo rompessem a barreira psicológica de 13%. O movimento ocorre em reação ao IPCA-15 de outubro, que subiu 0,54% na margem, acima do esperado, e registrou a maior elevação para o mês desde 2021. O indicador mostrou os preços de serviços subajcentes e os núcleos pressionados, o que eleva a preocupação do mercado com a possibilidade de uma reaceleração inflacionária no Brasil.
Além do IPCA-15, os investidores observam comentários do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, que participa de evento em Washington.
Por volta de 9h15, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha alta de 12,765%, do ajuste anterior, para 12,795%; a do DI de janeiro de 2027 subia de 12,96% para 12,995%; a do DI de janeiro de 2029 avançava de 12,975% a 13,025%; e a do DI de janeiro de 2031 tinha alta de 12,92% a 12,97%.
Além do vencimento de janeiro de 2029, as taxas dos títulos de 2028 e 2030 também ultrapassaram a marca de 13%.
*Com informações do Valor Econômico