Publicidade

O acordo da Vale (VALE3) para reparar o desastre de Mariana (MG) é positivo tanto para a companhia quanto para o governo. Bem como a sociedade, segundo o Itaú BBA em relatório.

“Para a Vale, as provisões adicionais necessárias (a serem feitas nos resultados do terceiro trimestre) são definidas em US$ 956 milhões. O que é menor do que nossa estimativa (e do consenso) de US$ 2,5 bilhões.”

Isso é o que diz relatório do banco assinado pelos analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto, Marcelo Furlan e Barbara Soares.

“Também celebramos o potencial fim de um dos saldos mais significativos nas ações dos últimos anos. Isso permitirá que a nova gestão se concentre totalmente nas estratégias operacionais de curto e longo prazo da empresa.”

Desastre de Mariana

Dessa forma, após quase dez anos, a Vale informou na sexta-feira que fechou acordo para pagamento de uma indenização de R$ 170 bilhões relativos à tragédia ambiental de Mariana (MG).

Nesse sentido, o acordo em andamento por parte da Vale, BHP e Samarco inclui R$ 100 bilhões a serem pagos ao longo de 20 anos para o governo federal.

Assim como para os Estados do Espírito Santo e Minas Gerais e os municípios.

Então, segundo o Itaú BBA, embora exista esse prazo de 20 anos, as saídas podem ser mais concentradas nos primeiros dois ou três anos do acordo.

O que deve prejudicar a geração de fluxo de caixa livre da Vale e limitar o pagamento de dividendos extraordinários a curtíssimo prazo.

O Itaú BBA tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 74. Atualmente, as ações da Vale são negociadas acima de R$ 60.

Com informações do Valor Econômico

Share.