A quarta-feira promete ser movimentada. Há a divulgação da nova taxa de juros nos Estados Unidos pelo Fed (Federal Reserve), mas a atenção do mercado volta-se mesmo para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil. Assim, um aumento entre 0,25% e 0,50% está no radar do mercado sobre a Selic.
Dessa maneira, a Inteligência Financeira busca entender quais são os impactos desse eventual aumento nos investimentos da pessoa física. Pelo sim, pelo não, é prudente que o investidor aguarde a decisão a ser anunciada na noite de quarta-feira. Mas já é possível ter uma pista do que vai ocorrer.
Então, resumimos a seguir informações de algumas matérias que já publicamos e que podem ajudar você a entender melhor o cenário à frente.
Renda fixa: qual investimento vai para o holofote?
O repórter Pedro Knoth, por exemplo, apurou que a atratividade do investimento em títulos do Tesouro Prefixado de curto e médio prazo tendem a ganhar holofotes. Os vencimentos? entre 2027 e 2028.
O papel do Tesouro Nacional prefixado chama a atenção, também, pela curva de inflação implícita.
Já os chamados fundos de tijolos sofrerão mais com a alta da Selic. Isso é o que identificou recentemente o Itaú BBA. Mesmo assim há oportunidades. Por isso, segundo o Itaú BBA ainda há potencial de alta em diversos fundos com ativos bem localizados e com viés de alta nos rendimentos.
Mas e o impacto na renda variável?
A quantidade disponível de informação sobre o futuro do mercado de ações ainda é pequena. Mas análises importantes e recentes sobre ações podem ajudar o pequeno investidor na tomada de decisão. Recentemente no PodInvestir, Bruno Coutinho disse que existem pelo menos sete empresas com excelente gestão e ações baratas.
Um dos setores que ele presta atenção é o de utilities. Vale a pena prestar atenção em Bruno. Afinal, ele é presidente e diretor de investimento da Mar Asset. E cuida de um portfólio de R$ 2,2 bilhões.
Aliás, na semana passada uma análise grafista escrita por Fábio Perina e equipe do Itaú BBA indicava que o momento era de olhar para um movimento de possível retomada, mas também ficar de olho em um eventual stop a fim de proteger os ganhos recentes.
Aguardemos todos as cenas dos próximos capítulos da taxa de juros no Brasil.