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Agressividade, metas, tubarões do mercado. Se essas expressões do mundo dos investimentos não tem a sua vibe, saiba que isso não é um impedimento. Pelo contrário: você pode ter o perfil de investidor que se adequa melhor à gestão passiva de um fundo.

Primeiramente, há duas formas de um administrador de uma carteira fazer a gestão: de forma passiva ou ativa.

A gestão ativa é um tipo de abordagem nos fundos de investimento em que o gestor responsável pela estratégia busca retornos acima do índice de referência, o benchmark.

Já a gestão passiva busca apenas acompanhar os benchmarks adotados em vez de tentar superá-lo.

“Enquanto o ‘gestor passivo’ tem como meta replicar um índice de referência com uma gestão mais previsível, seguindo a composição do índice, um gestor ativo possui a liberdade de escolher ativos que vão fazer parte do fundo”, diz Fabio Louzada, economista, planejador financeiro e fundador da Eu me banco. “Eles analisam o mercado para identificar oportunidades e tomar decisões e ter resultados”, completa.

Para quem a gestão passiva funciona melhor?

A gestão passiva é para quatro perfis de investidores, como elencou Carol Paiffer, presidente e diretora da área de investimento da Atom Participações S.A.: perfil conservador ou moderado, investidores de longo prazo, investidores que valorizam baixo custo e iniciantes. “Como é uma estratégia simples e acessível, investidores que estão começando no mercado podem se beneficiar”, diz. E completa: “as taxas de administração são menores, ou seja, é ideal para quem quer economizar e evitar taxas de performance”.

Além de Paiffer, o especialista em empreendedorismo e finanças, Guy Peixoto, também lembra a importância da diversificação na carteira. “A gestão passiva é uma excelente alternativa para quem deseja eficiência, previsibilidade e simplicidade nos investimentos”, diz.

Quais ativos têm gestão passiva?

Os ativos que operam nesse modelo são, principalmente, os fundos de índice, como ETFs e os fundos de investimentos, que podem também alinhar sua carteira com um índice determinado.

Guy Peixoto e Carol Paiffer elencaram alguns exemplos:

  1. ETFs (Exchange Traded Funds): fundos que replicam índices de mercado, como o BOVA11 (Ibovespa) ou o IVVB11 (fundo investe no mínimo 95% do patrimônio em ações listadas no S&P 500).
  2. Fundos de Índice: semelhantes aos ETFs, mas com características específicas dependendo da estrutura do fundo.
  3. Previdência Privada (algumas opções): planos que seguem índices como o IMA-B para renda fixa.
  4. Renda Fixa (alguns casos): ativos que replicam índices de inflação, como o Tesouro IPCA+.

Como o investidor sabe que a gestão é passiva?

Os fundos passivos costumam apresentar taxas de administração mais baixas na comparação com os de gestão ativa. Além disso, esses fundos replicam índices sem um gestor por trás tomando decisões sobre investimentos.

Existem dois pontos claros: o fundo ou ETF menciona que segue um índice e as taxas são mais baratas (a gestão passiva tem custos menores, já que não exige movimentações frequentes).

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