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O ano de 2025 traz desafios e oportunidades no campo dos investimentos. Estamos em um contexto de excepcionalidade no mercado americano, mudanças regulatórias e tensões comerciais que podem elevar riscos geopolíticos. Assim também será com ETF em 2025.

Vivemos em um mundo multipolar, onde o protecionismo e o reshoring (repatriação de cadeias produtivas) fragmentam a economia global sem eliminá-la por completo. Nesse cenário, os investidores precisam adotar estratégias flexíveis e diversificadas para lidar com riscos regionais e identificar boas oportunidades. 

Diversificação para reduzir riscos

É nesse contexto em que fatores como controle da volatilidade, eficiência tributária, liquidez, transparência e diversificação de ativos e regiões devem ser prioritários.

A diversificação continua sendo uma das formas mais eficazes de gerenciar riscos e potencializar retornos.

A combinação desses elementos permite aos investidores enfrentar revisões de cenário e precificações de ativos de maneira mais eficiente. 

Cenário global e ETF: estratégias de investimento e diversificação 

O crescimento global deve desacelerar, com os Estados Unidos permanecendo como motor principal dessa expansão. A inflação global tende a ceder, mas as discrepâncias regionais demandam um olhar atento. Em resposta, bancos centrais, incluindo o Federal Reserve, dos EUA, devem seguir cortando taxas de juros, embora a taxa terminal seja mais alta do que inicialmente projetada. 

Ações americanas seguem liderando o interesse dos investidores.

Assim, ETFs como o SPXI11, ligado ao S&P500, continuam no centro das alocações. Empresas de tecnologia dos EUA permanecem à frente na criação de valor acionário, consolidando ETFs como o TECK11 como escolhas essenciais para portfólios voltados à inovação. 

Proteção contra riscos sistêmicos 

O novo contexto geopolítico, combinado com sanções e instabilidades, sustenta uma forte demanda por ativos como ouro e ETFs de bitcoin, como o BITI11, que oferecem mais proteção contra riscos sistêmicos e incertezas. 

Foco no mercado brasileiro 

E no Brasil, a renda fixa continuará sendo o foco dos investidores, repetindo a dinâmica observada em 2024. O crédito privado desponta como protagonista, mas a seletividade é fundamental devido ao contexto dos últimos 18 meses. 

Nesse sentido, ETFs de renda fixa como o IDKA11, composto por títulos do tesouro prefixados, e o B5P211, com títulos IPCA+, oferecem taxas atrativas. O IDKA11 projeta mais de 1% ao mês, enquanto o B5P211 oferece taxas superiores a IPCA + 7%, tornando-os boas opções para investidores que buscam estabilidade e proteção contra inflação. 

Renda variável local: dividendos em foco 

E pra fechar, embora o entusiasmo com a renda variável local tenha diminuído, ETFs como o DIVO11 ainda são alternativas interessantes para diversificação. Esse ETF é composto por empresas maduras que se destacam no pagamento de dividendos, reinvestidos sem incidência de impostos – um benefício significativo para investidores de longo prazo. 

O que ter no radar em 2025

O ano de 2025 requer uma visão abrangente e bem informada. Investidores que combinarem flexibilidade, diversificação e atenção às particularidades regionais estarão melhor posicionados para enfrentar os desafios e capturar oportunidades neste novo cenário global. 

Continue acompanhando a coluna em 2025 para mais insights e para investir com ainda mais facilidade e eficiência. 

Texto escrito por Renato Eid para o íon. Para ler outros conteúdos, acesse ou baixe o app agora mesmo.

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