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Todas as suas despesas foram pagas e sobrou grana na conta? Então hoje a gente te mostra como investir R$ 100 e ter retorno rápido. Claro que é bom lembrar que investimentos desse valor e com retorno imediato, vamos dizer assim, costumam ser poucos pela quantidade a investir e pelas opções disponíveis. Mas, por outro lado, podem ser interessantes para aprendizado e experimentação.

“No entanto, é importante que o investidor sempre considere o prazo e a finalidade de seus investimentos. Afinal de contas, retornos rápidos geralmente exigem exposição a ativos de maior risco. E em muitos casos, pode não ser compatível à expectativa de retorno com o perfil daquele investidor, ou especificamente ao risco que ele está disposto a tomar”, ressalta Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos.

Como investir R$ 100 e ter retorno rápido

Dito isso, bora saber onde investir R$ 100 com a ideia de ter um rendimento financeiro em um prazo curto? Para facilitar ainda mais a sua vida, nós dividimos as opções de ativos financeiros de acordo com o perfil de risco.

Conservador: baixo risco

Então, pensando no investidor conservador, bora saber como investir R$ 100 e ter retorno rápido? Vale saber, aliás, que esse perfil  prioriza a segurança do capital e uma liquidez alta. Portanto, os melhores investimentos para aplicar R$ 100 e buscar um retorno rápido podem ser o CDB de liquidez diária, o Tesouro Selic e os fundos DI.

“Esses produtos são conhecidos pela estabilidade e preservação do valor investido, além de oferecerem a possibilidade de resgate rápido sem penalidades (dependendo do prazo).  Contudo, vale lembrar que do perfil conservador pode ser exigido um tempo maior para um retorno significativo. Isso porque, quanto maior a segurança, menor o retorno financeiro”, afirma o especialista.

Onde investir R$ 100: entenda sobre cada ativo financeiro

Recapitulando, então, esses investimentos estão na nossa lista porque oferecem risco mínimo e liquidez imediata. Características essas fundamentais para um perfil conservador. “O CDB de liquidez diária, por exemplo, é garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil, o que reduz consideravelmente o risco”, explica Lima.

Já o Tesouro Selic, de acordo com Silvia Machado, engenheira e mentora financeira, traz segurança e liquidez diária. “Ideal para quem quer evitar riscos e sacar rapidamente. Além disso, os títulos do Tesouro Direto são os de menor risco do mercado, pois são o que chamamos de risco soberano. [Já que possui a garantia do governo federal]”, esclarece.

E os fundos DI com baixa taxa de administração acompanham a taxa CDI e são recomendados por sua baixa volatilidade. Sendo, assim, ideal para investidores que buscam retornos mais previsíveis.

Bem, passamos agora para o segundo perfil de investidor, o moderado. Então, a melhor forma de investir para esse grupo que aceita um pouco mais de risco em troca de uma rentabilidade potencialmente superior, está nas debêntures incentivadas, Letras de Crédito Imobiliários (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), ambos de curto prazo e fundos multimercado conservadores.

“As debêntures incentivadas são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos para projetos de infraestrutura, como energia, transporte e saneamento. Os fundos que investem em debêntures incentivadas reúnem esses títulos. O que proporciona um retorno atrativo e isenção de Imposto de Renda”, afirma Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital.

Já as LCIs e LCAs de curto prazo, além de serem isentas de IR, são garantidas pelo FGC. “Os fundos multimercado conservadores permitem uma diversificação interessante, investindo em diferentes ativos com uma exposição maior a renda fixa e baixa volatilidade”, diz Sidney Lima.

Mas por que esses investimentos?

Ainda de acordo com o analista, esses investimentos conseguem equilibrar segurança com uma rentabilidade potencialmente maior do que a renda fixa tradicional.

“As debêntures incentivadas, por exemplo, são isentas de IR, o que favorece o retorno líquido do investidor. As LCIs e LCAs também são vantajosas para esse perfil. Isso porque, combinam segurança com isenção de imposto, oferecendo um rendimento competitivo”, comenta.

Os fundos multimercado, por sua vez, diversificam em diferentes ativos e têm uma gestão ativa. O que proporciona um rendimento acima do CDI em muitos casos, com um risco moderado.

Arrojado: como investir R$ 100 reais e ter retorno rápido?

Chegamos, por fim, ao perfil de investidor que geralmente tolera maior volatilidade em busca de retornos mais expressivos.

Desse modo, como investir R$ 100 e ter retorno rápido pensando no investidor arrojado? “Os investimentos mais indicados incluem ações de empresas com boa liquidez, fundos de ações ou ETFs, e fundos multimercado arrojados”, pontua Lima.

Segundo o analista, as ações oferecem potencial de ganho rápido. Porém, com maior risco, sendo indicadas para investidores que toleram perdas no curto prazo.

“Já os fundos de ações e ETFs oferecem uma exposição diversificada ao mercado acionário. E os fundos multimercado arrojados diversificam o capital em uma combinação de renda variável, câmbio e ativos internacionais. E isso ajuda a maximizar os retornos”, acrescenta.

Por que investir em ações com R$ 100?

Sobre as ações, Ângelo Belitardo explica que escolher empresas promissoras, como aquelas do setor bancário, papel e celulose, energia, fazem com que você faça parte de companhias com potencial de retorno elevado, porém com alta volatilidade.

“Mas é possível vender essas ações no mercado a qualquer momento. Só precisa ficar de olho nos preços, que estão sempre flutuando”, pondera o gestor.

Já os ETFs, assim como as ações, oferecem oportunidades de retorno rápido em momentos de valorização. Mas trazem o risco de desvalorização. “Os fundos multimercado arrojados, por sua vez, são geridos por profissionais que buscam as melhores oportunidades de retorno. E mesmo que isso envolva riscos consideráveis. O que inclui derivativos e mercados internacionais”, finaliza Sidney Lima.

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