Você já ouviu falar dos fundos de infraestrutura? Eles são mais uma das muitas formas de se expor à renda variável e receber um rendimento mensalmente.
Portanto, como o próprio nome já diz, esses fundos investem em projetos relacionados à área de infraestrutura do país, como energia, saneamento, rodovias, ferrovias, telecomunicações, entre outros. Este tipo de investimento, então, tem se tornado cada vez mais atraente por causa dos seus benefícios fiscais e pelo potencial de crescimento desses setores no Brasil.
Alguns exemplos, aliás, são os fundos IFRI11 e IFRA11.
O que são os fundos de infraestrutura
Os FIIs-Infra captam o dinheiro do investidor para alocar de forma diversificada e estratégica em títulos de dívidas de empresas (bebêntures incentivadas). Além disso, os fundos de infraestrutura também podem destinar os recursos para projetos específicos ou até mesmo ações de empresas relacionadas a desenvolvimento.
O retorno desse investimento costuma estar atrelado à inflação ou a juros. Os investidores de perfil arrojado e agressivo podem adquirir cotas desses fundos na bolsa de valores e passar a receber rendimentos todo mês.
Risco de investir em FI-Infra
E mesmo sendo um investidor desses perfis, é importante saber alguns dos riscos atrelados a esse tipo de investimento. São eles:
- Risco de mercado: flutuações nas taxas de juros, inflação e câmbio. O valor da cota e dos rendimentos mensais pode sofrer variações.
- Risco de crédito: Como o Fundo costuma investir em títulos de dívidas, existe o risco de inadimplência por parte das empresas. Portanto, é importante selecionar um bom gestor.
- Risco de liquidez: Alguns Fundos possuem baixa liquidez, ou seja: pode ser difícil vender as cotas rapidamente ao preço de mercado.
Texto de Bruna Toledo