Os ativos domésticos exibiram alguma melhora na tarde desta quinta-feira, mas já se afastaram das máximas do dia, em um movimento tímido de retirada de prêmios de risco durante declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O dólar e os juros futuros caíram às mínimas da sessão, enquanto o Ibovespa encostou novamente nos 130 mil pontos durante a coletiva de imprensa dos dois em Washington. Os movimentos, porém, perderam força.
O apontamento de Haddad de que os parâmetros do arcabouço fiscal precisam ser reforçados e a declaração de Campos Neto de que a autoridade monetária não trabalha só com a precificação da curva de juros para decidir os próximos passos deram algum apoio aos ativos domésticos.
No câmbio, o dólar chegou a cair a R$ 5,6734 na mínima do dia e, há pouco, recuava 0,07%, a R$ 5,6883, no mercado à vista. Já os juros futuros passaram a cair em ritmo firme, de mais de 10 pontos-base nos vértices curtos e intermediários da curva a termo, durante a coletiva. Por volta de 14h50, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 recuava de 12,765% no ajuste anterior para 12,67%; a do DI de janeiro de 2027 cedia de 12,96% a 12,84%; e a do DI de janeiro de 2029 tinha queda de 12,975% para 12,895%.
Já o Ibovespa subia 0,47% no mesmo horário, aos 129.834 pontos. As cíclicas domésticas lideram as altas diante do alívio no mercado de juros, com Cogna ON e Yduqs ON em alta de 5,63% e 3,89%, respectivamente. Após forte oscilação ao longo da manhã, a maior parte das ações opera em terreno positivo. Entre as commodities, Vale ON ganha 0,39% e Petrobras PN sobe 0,50%.
*Com informações do Valor Econômico