A renegociação com arrendadores da Azul (AZUL4) pode permitir uma reavaliação das ações da companhia, avaliou o Goldman Sachs.

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O banco relembrou que em 2023 a Azul renegociou em acordo uma parte significativa de suas obrigações com os arrendadores.

O processo se deu através da emissão de instrumento de capital no valor de US$ 570 milhões a ser recebido através da emissão de ações.

Para o Goldman, risco potencial de diluição do instrumento de capital de US$ 570 milhões em aberto é uma das principais preocupações sobre as ações.

“Conforme nossas conversas recentes com investidores, juntamente com preocupações de liquidez de curto prazo”, escrevem os analistas Bruno Amorim e João Frizo.

No entanto, de acordo com a agência Reuters, em vez de emitir todas as ações necessárias para atingir US$ 570 milhões, o que levaria a uma diluição significativa. para os acionistas atuais, a companhia aérea está supostamente negociando com os arrendadores para que eles recebam uma participação acionária de cerca de 20% da Azul.

“Além disso, também segundo o artigo, tal renegociação com os arrendadores poderia abrir espaço para a Azul emitir nova dívida, o que aliviaria as preocupações dos investidores sobre a liquidez à luz dos vencimentos da dívida nos próximos trimestres”, acrescentam.

O Goldman Sachs tem recomendação de compra para ações da Azul (AZUL4), com preço-alvo a R$ 12,20. Há pouco, os papéis registravam forte alta de 19% na B3, cotados a R$ 4,81.

Com informações do Valor Econômico

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