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O dólar comercial iniciou a sessão desta quinta-feira em queda, mas, minutos depois, reverteu o sinal e passou a operar em alta, mesmo em dia de dólar fraco no exterior — o que faz com que o real apresente um dos piores desempenhos da sessão. Embora indiquem juros mais altos, os números do IPCA-15 de outubro ajudam a provocar um aumento de prêmios de risco em toda a curva a termo, com os juros de longo prazo ultrapassando o nível psicológico de 13%.

Perto das 9h35, o dólar comercial era negociado em alta de 0,25%, a R$ 5,7067, enquanto o euro comercial avançava 0,42%, a R$ 6,1643. Pela manhã, o desempenho do real só não era pior do que o do rublo russo, das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. Também no horário acima o índice DXY recuava 0,22%, aos 104,202 pontos.

Hoje os rendimentos dos títulos do Tesouro americano se ajustam em queda, o que permite uma desvalorização generalizada do dólar após o salto visto nas últimas semanas. No mercado local, porém, a inflação acima do esperado e com uma composição menos benigna volta a preocupar, em um ambiente já estressado pelas incertezas fiscais. O investidor, assim, exige mais prêmios nos ativos domésticos, o que leva a taxa de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2029a operar negociada a 13,015%.

*Com informações do Valor Econômico

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