O BTG Pactual teve lucro líquido ajustado de R$ 2,949 bilhões no segundo trimestre de 2024. O resultado representa alta de 2,1% sobre o trimestre anterior e de 14,5% sobre mesmo período do ano passado. A receita total ficou em R$ 5,990 bilhões. Este montante significa aumento trimestral de 1,7% e anual de 10,1%. Ambos os valores são recordes.
No segundo trimestre, o BTG teve retorno ajustado sobre o patrimônio (ROAE) de 22,5%. Qebrando por período, obteve 22,8% no primeiro trimestre e de 22,7% no segundo trimestre de 2023. O índice de Basileia fechou o período em 16,2%, de 16,4% no trimestre anterior e 15,4% um ano antes.
A captação líquida de clientes do BTG (“net new money”, no jargão em inglês) foi de R$ 56 bilhões de abril a junho. Ficou abaixo dos R$ 64 bilhões obtidos no primeiro trimestre. O total de recursos de terceiros atingiu R$ 1,718 trilhão, aumento anual de 23%.
‘Desempenho excepcional’, diz BTG em balanço
No balanço, o BTG afirma que, em meio a um ambiente global desafiador, conseguiu apresentar “mais um trimestre de desempenho excepcional, com crescimento de receitas e resultados recordes”. Para a instituição, isso demonstra a “eficiência e robustez” do modelo de negócios.
“Continuamos aumentando nosso market share em todas as áreas, com forte crescimento da carteira de crédito e captações líquidas, enquanto mantemos uma gestão de custos eficiente”, diz o banco.
BTG renova máximas em crédito a empresas e gestão de patrimônio
A área de crédito a empresas, chamada pelo banco de Corporate & SME Lending, que inclui as áreas de atacado e de pequenas e médias companhias, teve receita de R$ 1,534 bilhão no período. Houve alta de 7% no trimestre e de 20% em um ano.
O portfólio de crédito somou R$ 194,8 bilhões, avanço de 26,7% em 12 meses.
Do total, R$ 23,4 bilhões são referentes a pequenas e médias empresas, um aumento anual de 56,8%. O banco afirma que tem havido crescimento da carteira “com spreads saudáveis e diversificação de receitas”.
Asset Management
A área de gestão de recursos (Asset Management) teve receita de R$ 548 milhões, queda trimestral de 5% e aumento anual de 27%. Já na gestão de patrimônio e no banco de varejo (Wealth Management & Consumer Banking), as receitas atingiram o valor máximo de R$ 928 milhões, avanço de 6% e 28%, respectivamente.
A área de banco de investimentos atingiu uma receita de R$ 558 milhões no segundo trimestre, recuo trimestral de 15% e alta anual de 82%.
Segundo o BTG, o desempenho foi puxado pelas emissões de dívida (DCM), que apresentaram a segunda maior contribuição trimestral já registrada, com mais de 40 transações concluídas no período.
As despesas operacionais totalizaram R$ 2,464 bilhões, aumento trimestral de 2% e anual de 3%.
Com informações do Valor Econômico.