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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou a saída do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, da corrida presencial. Nas últimas semanas, Lula vinha defendendo o voto em Biden como forma de barrar a volta de Donald Trump ao cargo.

Após Biden anunciar que desistiu de tentar a reeleição, Lula disse hoje que a relação do Brasil será com “quem for eleito” e defendeu que o governo brasileiro que manter uma “parceria estratégica” com os estadunidenses.

“Agora, eles vão escolher uma candidata ou um candidato e que o melhor vença a eleição. A relação do Brasil será com quem for eleito. Temos uma parceria estratégica com os Estados Unidos e queremos mantê-la”, disse Lula em entrevista a agências internacionais.

Sobre isso, Lula disse também que somente o próprio Biden poderia decidir se ele tinha condições ou não de disputar o pleito. “Eu fiquei muito feliz quando o presidente Biden foi eleito e mais ainda pelos posicionamentos dele em defesa dos trabalhadores. Estabelecemos juntos uma parceria estratégica em defesa do trabalho decente no mundo. Eu gosto e respeito muito ele. Somente ele poderia decidir se iria ou não ser candidato”, complementou.

A entrevista aconteceu, mais cedo, no Palácio do Alvorada, mas não foi divulgada previamente na agenda do presidente pela Secretaria de Comunicação Social (Secom). Ainda que esteja contemporizando agora, Lula já disse, por exemplo, que Biden representava “mais garantia de regime democrático” do que Trump.

Com informações do Valor Econômico

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