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As ações da Azul são negociadas em alta nesta terça-feira, após a aérea anunciar acordos comerciais com arrendadores de aeronaves e fabricantes de equipamentos originais (OEMs). Os grupos representam cerca de 92% das obrigações de emissão de ações existentes, segundo fato relevante divulgado na noite de segunda-feira.

Pouco antes de 11h20, os papéis preferenciais da Azul avançavam 16,5%, cotados a R$ 6,70. Já o Ibovespa recuava 0,73%, aos 131.050 pontos.

Segundo o Bradesco BBI, o acordo é um passo importante para a normalização da situação financeira da companhia e facilita negociações com outros credores. O banco, que tem recomendação de compra para a Azul, com preço-alvo de R$ 20, destaca que a medida deve reduzir a volatilidade das ações.

O J.P. Morgan avalia que a ação é positiva por limitar a diluição dos acionistas atuais da empresa. O analista Guilherme Mendes escreve que a substituição de R$ 3 bilhões em dívida por 100 milhões de ações da Azul causa uma diluição de apenas 23% dos minoritários e alivia a situação financeira da empresa. O banco tem recomendação neutra para Azul, com preço-alvo em R$ 8,50.

Na variação anual, a ação da companhia acumula perdas, de 56,78%.

*Com informações do Valor Econômico

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