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Após saltar 14 posições no ranking global de inclusão financeira no ano passado, em 2024 o Brasil fica estável, na 21ª colocação. O estudo, da seguradora americana Principal, é liderado por Cingapura, Hong Kong e Coreia do Sul.

O Brasil obteve uma nota de 52,5 pontos, formado por uma avaliação de 64,2 na vertical “suporte do empregador”, 64,1 em “suporte do sistema financeiro” e 52,5 em “suporte do governo”.

A média global é uma nota de 49,7 pontos. A região das Américas tem nota 53,5 pontos, seguida por Ásia-Pacífico (50,8), Europa (48,8), Oriente Médio (47,1) e África (31,4). Dentro das Américas, Estados Unidos e Canadá têm uma média de 65,1, enquanto a América Latina fica com 44,7.

A média da América Latina subiu 5,2 pontos de 2023 para 2024, impulsionada pela Argentina, que saltou 14 posições este ano, chegando ao 28º lugar, com nota 44,7. Assim como o Brasil foi impulsionado pelo Pix no ano passado, a Argentina também recebeu um estímulo este ano da adoção de pagamentos em tempo real.

“Aproximadamente, um quarto (23%) dos argentinos, agora, dizem que seu método de pagamento preferido são os pagamentos on-line, um número que mais que duplicou desde 2021 e é muito superior em comparação com os 10% de pessoas que se sentem assim na Colômbia e 2% no Equador”, aponta o relatório da Principal. O estudo cita ainda avanços na reforma tributária e na regulamentação de serviços de intermediação digital.

A vertical de “suporte do governo” é formada por 14 indicadores. O Brasil se destaca em “estrutura de proteção de depósitos”, onde fica em 1º lugar. Já na vertical “suporte do sistema financeiro”, formada por nove indicadores, o país ficou em primeiro em “transações em tempo real”. E na vertical “suporte do empregador”, com cinco indicadores, a melhor posição do Brasil é o 14º lugar em “contribuições do empregador para a previdência”.

Além da nota geral, o levantamento possui também um índice que apura qual fatia da população se sente financeiramente incluída. Nesse ranking o Brasil fica em 11º lugar, com 65,51%. A lista é liderada por Índia (82,14%), Arábia Saudita (79,00%) e Vietnã (78,31%).

*Com informações do Valor Econômico

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