A Rappi, uma das startups mais valiosas da América Latina, deve finalizar os preparativos para realizar uma oferta pública de ações, IPO na sigla em inglês, nos próximos 12 meses, disse o confudador Simón Borrero, em conversa com jornalistas. A partir desse prazo, a empresa passa a avaliar uma janela de oportunidade para fazer a listagem na bolsa de valores.

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Segundo Borrero, a companhia não tem pressa, mas está “mais madura” e preparada para este próximo passo. “Duplicamos a receita nos últimos 2 anos”, disse o executivo. Questionado sobre o local, ele disse que o mais seguro é a Bolsa de Nova York.

Com relação à possível emissão de dívidas ou venda de participação para fundos, Borrero disse que o financiamento virá “idealmente por recursos próprios”.

Os preparativos para uma eventual listagem já vem acontecendo há algum tempo. Em abril deste ano, a companhia anunciou Thiago Azevedo como o primeiro diretor financeiro. “A gente quer preparar a Rappi para estar pronta para um IPO no momento em que fizer sentido”, disse Azevedo, na primeira entrevista após assumir o cargo.

Fundada em 2015, a colombiana Rappi passou de um negócio de entrega de alimentos e restaurantes para um aplicativo que oferece diversos serviços. No momento, a grande aposta da companhia é a funcionalidade “Turbo”, que promete entregar no prazo máximo de 10 minutos.

Atualmente, está presente em nove países, incluindo Argentina, Peru, Chile, México, Colômbia, Brasil, Uruguai, Equador e Costa Rica. De acordo com a empresa, são mais de 400 cidades atendidas e mais de 350 mil entregadores cadastrados.

Com informações do Valor Econômico

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