Até o momento, a Tether adicionou suporte para USDT, a maior stablecoin com uma capitalização de mercado de mais de US$ 117 bilhões, a vários protocolos de blockchain, incluindo ERC-20 da Ethereum, Binance Smart Chain (BSC) e Tron (TRC-20), entre outros.

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A Tether, maior emissora de stablecoins do mundo e proprietária do USDT, decidiu não lançar seu próprio blockchain nativo devido a preocupações com um mercado lotado.

Em uma entrevista com a Bloomberg, o CEO da empresa, Paolo Ardoino, explicou que, embora a empresa seja totalmente capaz de desenvolver seu próprio livro-razão público, ela optou por não fazê-lo, dada a atual supersaturação do mercado. Ele afirmou que perseguir tal empreendimento não seria uma decisão empresarial inteligente neste momento.

“Somos muito bons em tecnologia, mas acredito que blockchains logo se tornarão uma commodity. Lançar um blockchain nós mesmos pode não ser a decisão certa”, disse Ardoino à Bloomberg. Ele acrescentou que “já existem blockchains muito bons por aí”.

Um mercado saturado

Desde o lançamento do Bitcoin em 2009, a indústria de criptomoedas viu uma explosão de projetos de blockchain, totalizando cerca de 306 redes, cada uma com o objetivo de oferecer soluções e serviços exclusivos.

No entanto, esse aumento na inovação levou à saturação do mercado, com muitas blockchains lutando para se diferenciar em um cenário cada vez mais competitivo.

A decisão da Tether de abrir mão de seu próprio blockchain é uma escolha estratégica que visa evitar maior superlotação do mercado, apesar de ter capacidade financeira e conhecimento tecnológico.

Ardoino enfatizou que os blockchains estão se tornando uma commodity, e o foco da Tether continua sendo manter sua liderança no setor de stablecoins, em vez de entrar em um espaço já lotado, com potencial limitado de crescimento.

Para a Tether, os blockchains servem apenas como um meio para transferir suas stablecoins de forma segura e sustentável, sem interferência de terceiros.

A empresa disse que está feliz em permanecer “agnóstica em relação à blockchain”, o que significa que não se vincula a nenhuma blockchain específica. Em vez disso, a empresa está aberta a integrar o USDT em qualquer plataforma que ofereça os mais altos níveis de segurança e sustentabilidade.

Expansões recentes

Até o momento, a Tether adicionou suporte para USDT, a maior stablecoin com uma capitalização de mercado de mais de US$ 117 bilhões, a vários protocolos de blockchain, incluindo ERC-20 da Ethereum, Binance Smart Chain (BSC) e Tron (TRC-20), entre outros.

Nessas plataformas, os usuários podem negociar USDT por outras criptomoedas com taxas de transação mínimas, sem sair do ecossistema blockchain.

Recentemente, o emissor da stablecoin expandiu seu alcance ao trazer USDT para Aptos, um protocolo recém-lançado conhecido por sua capacidade de processar transações em alta velocidade. Ardoino elogiou a Aptos por sua escalabilidade, citando sua tecnologia inovadora como uma base forte para permitir transações USDT mais rápidas e econômicas.

Além do USDT, a Tether oferece várias outras stablecoins atreladas 1:1 a várias moedas fiduciárias, incluindo o yuan chinês, o euro europeu e o peso mexicano. No início desta semana, a empresa anunciou planos para lançar uma nova stablecoin atrelada ao Dirham dos Emirados Árabes Unidos (AED).

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Chimamanda é uma entusiasta de criptomoedas e escritora experiente com foco no mundo dinâmico das criptomoedas. Ela entrou para a indústria em 2019 e desde então desenvolveu um interesse na economia emergente. Ela combina sua paixão pela tecnologia blockchain com seu amor por viagens e comida, trazendo uma perspectiva nova e envolvente para seu trabalho.

Chimamanda U. Martha em X

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