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A ferramenta mais poderosa, e sustentável, na valorização do bitcoin é a disseminação de conhecimento sobre sua nova classe de ativos. Com isso, vamos explorar em 3 passos algumas dicas para facilitar o caminho daqueles que querem iniciar sua jornada em cripto.

1. Entenda o contexto de criação do bitcoin

Primeiro, é importante entender a motivação de sua existência. Não existe forma melhor de compreender uma inovação do que entender o contexto em que ela surgiu.

O bitcoin foi criado em 2008 e, não coincidentemente, foi o ano de uma das maiores crises financeiras já ocorridas. Bilhões de pessoas ao redor do mundo sofreram os impactos da crise e, com esse sofrimento, veio a perda de confiança no sistema financeiro. Os meses seguintes à crise foram então um território fértil para uma das principais inovações do século: finanças descentralizadas a partir do bitcoin.

Explicando as finanças descentralizadas (DeFi) sem entrar em termos técnicos: trata-se de um sistema financeiro construído sem concentração de poder em nenhuma entidade ou pessoa. Nesse sistema não existe governo, política monetária, presidente ou CEO. O poder está distribuído e descentralizado. São as milhões de pessoas participantes dessa rede que contribuem para seu funcionamento e precificam o ativo, a partir da lei universal de oferta e demanda.

Essa solução de descentralização se mostrou tão desejada por milhões de pessoas, que o preço hoje de um bitcoin reflete mais de 60 mil vezes o preço de uma das mais valiosas moedas do mundo: o dólar.

2. Procure fontes confiáveis de informação.

Continuando, uma vez compreendido o contexto de criação da moeda precursora da cripto economia, se faz necessário aprofundar o conhecimento sobre o mercado. E aqui vem a segunda grande dificuldade de quem está iniciando sua trajetória cripto: como identificar fontes confiáveis de informação?

A resposta para essa pergunta não é específica ao setor cripto. Você pode usar a mesma estratégia de quando se compra um carro ou se escolhe um médico: procure indicações e depois faça sua própria pesquisa.

É importante buscar pessoas de sua confiança que te indiquem boas fontes de informação financeira. Uma mensagem no grupo da família ou no grupo do trabalho e é bem provável que algumas recomendações já apareçam para você.

Após coletar indicações, não tem como terceirizar, você tem que fazer a sua própria pesquisa. Para essa etapa, não deixe de avaliar principalmente esses três fatores: experiência, reputação e transparência. Inicie verificando se o autor do conteúdo possui experiência sólida em cripto ativos, como participação em projetos relevantes ou publicações em plataformas respeitáveis.

Em seguida, pesquise sobre a reputação de sua fonte, procurando por parcerias já realizadas e pelo alcance do conteúdo.

E então finalize avaliando a transparência do canal. Nesse último caso, você deveria desconfiar se o conteúdo estiver repleto de previsões apresentadas como ‘certeza de que vai acontecer’. Esse é o maior indício de falta de transparência, pois nenhum comportamento futuro de mercado pode ser dado como garantido.

3. Dedique tempo e tenha paciência

Por fim, não existe uma solução rápida. Para realmente obter resultados positivos na cripto economia, é necessário dedicar tempo e energia para aprender.

Assim como não se aprende inglês ao assistir um único filme estrangeiro, também não se aprende cripto lendo apenas esta coluna.

Mas não se preocupe, a solução também não é fazer um mestrado no tema. Trata-se de algo tão simples quanto incluir o acompanhamento das principais variações do mercado cripto em sua rotina semanal de leitura. Por mais que pareça muito trabalhoso, o retorno desse esforço pode ser bem gratificante.

Os três passos explorados aqui são a jornada mais segura para habilitar os benefícios do bitcoin, que teve sua valorização atingindo patamares acima de 150% em 2023. Conhecimento é, e sempre será, a ‘chave’ de entrada para uma jornada de sucesso no mercado cripto.

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