Você sabia que a Bíblia é praticamente um thriller financeiro? Sim, há mais conversa sobre dinheiro do que uma sala de reuniões de Wall Street – mais de 2.300 versos sobre dinheiro vivo e frio. É isso mesmo, o Bom Livro poderia muito bem ter sido o Good Ledger, com mais menções ao dinheiro do que ao céu e ao inferno juntos. Então, com espírito de esclarecimento financeiro e uma pitada de humor divino, vamos refletir sobre uma questão celestial: Jesus teria sido um entusiasta do Bitcoin?
Na comédia cósmica das finanças, o Bitcoin entrou em cena como um anjo rebelde, prometendo derrubar a velha guarda de bancos empoeirados e banqueiros centrais espirrantes. Com a sua carruagem blockchain e a sua proeza peer-to-peer, o Bitcoin prometeu uma utopia financeira: liberdade de permissões restritivas, a tirania das fronteiras e as artimanhas inflacionárias dos bancos centrais que gostam de imprimir. Mas à medida que este David digital enfrenta o Golias das finanças tradicionais, não podemos deixar de nos perguntar: Jesus estaria a usar uma t-shirt “Satoshi Nakamoto”?
Jesus tinha muito a dizer sobre riqueza, e nem tudo se tratava de doar tudo. Ele gostava de justiça, de ajudar os necessitados e de não deixar a mão esquerda saber o que a mão direita estava fazendo – basicamente, a versão do primeiro século das transações anônimas. Digite Bitcoin. Com o seu talento para contornar os cambistas de hoje (olhando para vocês, bancos centrais), poderia o Bitcoin ser a resposta moderna às orações antigas?
Mas não vamos converter todos os nossos pães e peixes em Bitcoins ainda. Jesus também alertou sobre o amor ao dinheiro ser a raiz de todos os tipos de males. E com o valor da montanha-russa do Bitcoin, é mais bipolar do que uma tempestade na Galileia. Será que JC aceitaria algo que transformasse investidores em milionários da noite para o dia ou os deixasse chorando em seus teclados? Veredicto divino: provavelmente não.
Jesus queria ajudar o garotinho, e o evangelho descentralizado do Bitcoin canta uma música semelhante. É uma tábua de salvação financeira para as massas sem conta bancária, prometendo escapar das garras de governos autoritários e dos incêndios infernais da hiperinflação. Mas aqui está o soluço celestial: o Bitcoin não é exatamente o Robin Hood da criptografia. Seu reino é um pouco desigual, com alguns discípulos digitais detendo a maior parte das moedas.
No início, Satoshi Nakamoto criou o Bitcoin. E foi bom. Avançando alguns milênios (em anos de internet), os discípulos do Bitcoin estão espalhando as boas novas por toda parte. Tal como a equipa OG de Jesus, eles têm a missão de libertar os fiéis financeiros dos romanos – err, bancos centrais – do nosso tempo. Mas em vez de cruzes, eles trazem a marca do Bitcoin, pregando o evangelho da esperança e da liberdade financeira no blockchain.
Apesar de ter sido crucificado pelos críticos mais vezes do que podemos contar, o Bitcoin continua ressuscitando dos mortos. A sua resiliência reflete as histórias bíblicas de oprimidos e heróis perseguidos, provando que, por vezes, a fé (e um bom algoritmo de encriptação) pode mover montanhas – ou pelo menos capitalizações de mercado.
Imagine isto: Jesus refletindo sobre a mania do Bitcoin. Não é apenas água transformada em vinho; está transformando o sistema financeiro. Ele seria um fã? Você aposta! Jesus, com Seu talento para abalar o status quo, pode ver o Bitcoin apenas como os pães e peixes da era digital – multiplicando o acesso financeiro para as massas e fixando-o naqueles tipos de cambistas de templos, também conhecidos como bancos centralizados de hoje.
Imagine Jesus no mercado digital de hoje. Ele provavelmente ficaria intrigado com o potencial do Bitcoin para capacitar os menos favorecidos entre nós. Afinal, esta é uma tecnologia que transcende fronteiras, elimina os intermediários financeiros e oferece um farol de esperança para aqueles que são marginalizados pelos sistemas bancários tradicionais. O projeto do Bitcoin para uma economia mais inclusiva pode receber um sinal de positivo celestial.
Mas será que Ele mergulharia de cabeça no redemoinho especulativo? Provavelmente não. No entanto, Ele pode defender os princípios subjacentes – liberdade, equidade e a oportunidade de todos participarem na economia global. Jesus, o carpinteiro, tinha tudo a ver com construir coisas, não com destruí-las. Nessa perspectiva, o Bitcoin poderia ser visto como uma ferramenta, não apenas para a criação de riqueza, mas para forjar comunidades mais fortes através de oportunidades económicas partilhadas.
À medida que trilhamos os caminhos etéreos da criptografia e da consciência, vamos refletir sobre uma abordagem inspirada em Jesus: equilibrar o nosso dinheiro digital com atos de bondade, generosidade e um compromisso de elevar os outros. O livro-razão da vida não envolve apenas acumular Bitcoin; trata-se da riqueza de nossas ações e da atualidade de nosso caráter.
Por isso, ao diversificar o seu portfólio terreno, lembre-se do investimento mais precioso de todos: o amor e a boa vontade. Afinal, no grande esquema do universo, esses são os ativos que rendem o maior retorno. E quem sabe? Na grande rede interligada da humanidade, todos fazemos parte de uma blockchain maior, sendo cada um de nós um elo numa cadeia de atos de bondade que se estende pela eternidade. Essa é uma estratégia de investimento que até mesmo Jesus poderia endossar.
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Fonte: bitcoinmagazine.com