Os empréstimos relacionados ao Blockchain totalizam mais de US$ 10 bilhões, de acordo com um recente relatório da McKinsey sobre “O poder transformador da tokenização de ativos”. A empresa de consultoria indica que embora os empréstimos habilitados para blockchain estejam em sua infância, algumas empresas já estão começando a ter sucesso neste espaço. É o caso da empresa Figura Technologies, que usa tecnologia blockchain e IA para fornecer empréstimos imobiliários (HELOCs). A McKinsey também cita os nativos da Web3: Centrifuge e Maple Finance.
POR QUE O STELLAR BLOCKCHAIN SE DESTACA NA TOKENIZAÇÃO FINANCEIRA
Empréstimos blockchain
A consultoria indica que espera ver uma maior adoção da tokenização para empréstimos. Comparados aos empréstimos convencionais, que se caracterizam por processos que exigem a participação de diversos intermediários, os habilitados pelo blockchain oferecem uma alternativa. Segundo a consultoria, são muitos os benefícios que estes últimos proporcionam. Como os dados da cadeia, mantidos em um livro mestre unificado que serve como uma única fonte de verdade. O que incentiva a transparência e a padronização ao longo de todo o ciclo de vida do empréstimo. Cálculos de pagamento inteligentes habilitados por contratos e relatórios simplificados reduzem os custos e a mão de obra necessária, observa ele.
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McKinse acredita que, no futuro, a tokenização dos metadados financeiros de um mutuário ou o monitoramento de seus fluxos de caixa no blockchain poderão permitir uma subscrição totalmente automatizada, mais justa e mais precisa.
Comparado com o relatório da consultora Boston Consulting Group, que afirmava que a tokenização de ativos ultrapassará os 16 biliões de dólares e representará 10% do PIB global em 2030, o da McKinse reduz este valor para 2 biliões de dólares. Mesmo num cenário de alta, a consultora indica que o valor poderá duplicar para cerca de 4 biliões de dólares. McKinse reconhece estar menos otimista do que as estimativas publicadas anteriormente.
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Adoção de tokenização
A consultoria afirma que embora a digitalização de ativos pareça inevitável, a adoção generalizada da tokenização ainda está longe. “Modernizar a infraestrutura existente é um desafio, especialmente numa indústria fortemente regulamentada como a dos serviços financeiros. Superar a inércia requer coordenação em toda a cadeia de valor. Com isto em mente, esperamos que a adoção da tokenização ocorra em múltiplas ondas: a primeira será impulsionada por casos de uso com ROI comprovado e escala existente. A seguir, serão apresentados casos de uso para classes de ativos cujos mercados atuais são menores, os benefícios são menos óbvios ou exigem soluções para desafios técnicos mais difíceis”, diz ele.
